quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Unânime, assembleia rejeita proposta e marca greve para 3ª Trabalhadores votaram 'não" para 0,37% de aumento real. Bancos agendaram reunião para sexta




São Paulo - A proposta do setor que mais lucra na economia brasileira deixou indignados seus empregados. Os bancos, que viram seu resultado crescer mais de 20% nos primeiros seis meses deste ano, querem pagar aos bancários somente 0,37% de aumento real nos salários, na PLR e nas verbas como tíquetes e auxílios. A reação dos trabalhadores foi à altura. Em assembleia realizada na quinta-feira 22, mais de mil bancários decidiram, por unanimidade, rejeitar a proposta e iniciar greve no dia 27.

> Bancário é o protagonista da Campanha Nacional
> Denuncie o contingenciamento nos bancos

“Tentamos, desde 12 de agosto, quando entregamos a pauta à federação dos bancos, resolver a Campanha Nacional Unificada por intermédio da mesa de negociação. Mas, mais uma vez, os banqueiros estão empurrando os bancários à greve”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

A dirigente, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional que negocia com os representantes dos bancos, critica a proposta apresentada no último dia 20. “O índice de 0,37% praticamente não é aumento real e não há propostas para a valorização dos pisos, para PLR maior ou para melhorar as condições de trabalho. Na mesa já informamos aos bancos que indicaríamos aos trabalhadores a rejeição da proposta na assembleia”, explica.

Rodada de sexta – Os bancos marcaram uma nova reunião para esta sexta-feira. “Vamos ouvir o que vão dizer. É a última oportunidade que têm para apresentar uma proposta que valorize a categoria que todos os dias constrói o imenso lucro do setor. Não podem voltar para a mesa novamente sem proposta decente. No dia 26 os bancários fazem nova assembléia para organizar a greve por tempo indeterminado. Estamos prontos para paralisar as atividades nos bancos públicos e privados de todo o Brasil”, completa a presidenta do Sindicato, reforçando que as direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal também têm de apresentar propostas dignas aos funcionários nas negociações específicas.

Leia mais
> Página especial reúne informações da Campanha Nacional Unificada
> O passo a passo da Campanha Nacional Unificada


Redação - 22/09/2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Videos Nível 03 - Estância Canaã

Foi bom estar estes dias junto ao pessoal da articulação do Sindicato dos Bancários de São Paulo - Este video reflete alguns dos momentos de descontração do pessoal. Mas os problemas que os bancários vivem face ao capitalismo selvagem implementado pela classe Patronal é grave, e temos que procurar formas de mudar o que esta aí, melhorando as coisas não apenas para a classe trabalhadora mas para a população como um todo. Temos que caminhar em direção a um mundo melhor !!!















terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Lei revoga artigo 508 da CLT

Lei revoga artigo 508 da CLT

Confira abaixo a lei 12.347/10 que revoga o seguinte artigo da CLT :

Art. 508 – Considera-se justa causa, para efeito de rescisão de contrato de trabalho do empregado bancário, a falta contumaz de pagamento de dívidas legalmente exigíveis.

_________

LEI Nº 12.347, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2010

Revoga o art. 508 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei :

Art. 1º Fica revogado o art. 508 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 10 de dezembro de 2010; 189º da Independência e 122º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Paulo Roberto dos Santos Pinto

terça-feira, 29 de setembro de 2009

= Funcionário do Santander terá empréstimo para compra de units

= Funcionário do Santander terá empréstimo para compra de units


23/09/2009 12:14


Depois de divulgar que irá fazer oferta de units de sua filial brasileira na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), o Santander informa agora que irá liberar empréstimo aos seus funcionários que quiserem participar da operação.

Segundo o jornal Valor Econômico, os trabalhadores do banco terão preferência para subscriçăo de até 5% da oferta pública primária de units. Para isso, poderăo tomar um empréstimo equivalente a até um salário bruto mensal para comprar os papéis. O crédito deverá ser pago em 60 parcelas mensais, com taxa de juros de
apenas 1% ao ano.

Mas o prazo é curto para decidir se há interesse ou não. Serão apenas seis dias úteis para fazer o pedido de reserva, que vai de 28 de setembro a 5 de outubro.

Além disso, o funcionário deverá ficar com as units por ao menos 60 dias, sendo que as despesas de custódia serăo arcadas pelo banco caso ele fique com os papéis pelo prazo mínimo de seis meses.

Em reuniões com o banco, a Afubesp e os sindicatos chegaram a sugerir a liberação de linha de crédito neste sentido. Agora, as entidades sindicais comemoram a iniciativa, mas lembram que os aposentados do grupo também deveriam ser incluídos neste plano.

"Os colegas aposentados são os responsáveis pela grandeza dos bancos adquiridos pelo Santander no Brasil", comenta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, que é diretor da Afubesp. Ele lembra que quando houve a doaçăo de 100 açőes do banco para cada trabalhador, por ocasiăo do aniversário de 150 anos do Santander, os jubilados também foram esquecidos pela direçăo do grupo espanhol.

De acordo com a empresa, a maior parte da receita da operação, que levantará quase 5 bilhões de euros, será usada na abertura de 600 agências no Brasil até 2013.

É o que espera a diretora do Sindicato dos Bancários de Săo Paulo e coordenadora da mesa de negociaçőes, Rita Berlofa. "Esperamos que os recursos sejam aplicados no Brasil. Exigimos que o banco pare de demitir, acabe com as práticas antisindicais, abra as prometidas agências, melhore as condiçőes de trabalho e o atendimento aos clientes. Queremos que o banco respeite o Brasil e os brasileiros", ressalta.


Saiba mais

A informação sobre a oferta de 16,21% de units do atual capital acionário da filial brasileira do Santander na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e na Bolsa de Nova York foi divulgada na imprensa, na segunda-feira, dia 21.

O preço estimado de cada um ficará entre R$ 22 e R$ 25, segundo o folheto da operação, registrado na Comissão de Valores Mobiliários. No Brasil, a operação ocorrerá em 8 de outubro.

A oferta de units do Santander deve movimentar de R$ 11,55 bilhőes a R$ 15,625 bilhőes, conforme o intervalo de preço e o exercício ou năo dos lotes extras.

Os clientes do Santander terăo prioridade na subscriçăo de 10% da oferta. No total, os investidores de varejo terăo direito a até 20% da distribuiçăo. Para o público em geral, o valor mínimo de investimento será de R$ 3 mil.


Fonte: Érika Soares - Afubesp

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Bancários Assembleia rejeita proposta e define greve por tempo indeterminado


Assembleia rejeita proposta e define greve por tempo indeterminado
Vá para as ruas e proteste. Só assim os banqueiros vão entender que a categoria bancária merece respeito, aumento real, PLR maior, garantia de empregos, saúde e melhores condições de trabalho
[Foto: Paulo Pepe/Mauricio Morais] Greve

São Paulo - Os banqueiros desrespeitaram os bancários ao oferecer, no dia 17, proposta que não prevê aumento real e ainda querem pagar PLR menor que a do ano passado. Não querem tratar da preservação dos empregos e ainda pretendem reduzir direitos, como o auxílio-creche. Para piorar, tentam intimidar o trabalhador com ameaças e esquemas para que não participem da greve. Uma ofensa à categoria e ao direito de greve previsto em lei.

“A resposta dos trabalhadores reunidos na assembléia desta quarta-feira (23) está dada: rejeição unânime à proposta e uma grande greve que só vai acabar quando os bancários tiverem suas reivindicações atendidas”, avisa o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, que alerta: “Os bancários vão ter de mostrar toda sua garra, mais uma vez. E não será fácil. Os banqueiros estão colocando as manguinhas de fora, mostrando a todos como suas propagandas sobre responsabilidade social são enganosas, jogando a Polícia Militar contra os bancários, apelando à Justiça contra o legítimo direito de manifestação dos trabalhadores. Vamos precisar de muita união e organização para enfrentar toda essa baixaria.” Aproximadamente 2 mil bancários participaram da assembleia na Quadra.

> Confira orientações do Sindicato para a greve
> Veja o local mais próximo e dê sua força na greve
> Denuncie qualquer ínformação sobre contingenciamento

Marcolino lembra que há cinco anos o aumento real é conquistado com greve. “Estamos partindo para o sexto ano consecutivo com greve. E por total irresponsabilidade dos banqueiros que querem economizar às custas dos salários de seus funcionários. Esse ano, além de não quererem pagar aumento real nos salários, com a proposta de PLR feita pela federação dos bancos (Fenaban), os trabalhadores de dois dos maiores bancos receberiam cerca de 80% menos de participação nos lucros que no ano passado. Todos perderiam. É inaceitável!”, diz Marcolino. A “economia”, de mais de R$ 1,2 bilhão, claro, iria toda para o cofre dos banqueiros e para os elevados bônus dos executivos.

“Nós bancários não vamos admitir isso. Nossa greve está começando e vai crescer a cada dia. Nossa categoria é composta de gente de luta, que sabe seu valor, suporta as agruras do dia-a-dia nas agências com toda dignidade e é essa força que agora estará nas ruas para pressionar os irresponsáveis banqueiros”, convoca o presidente do Sindicato. “Todos à luta!”

Assembleia e passeata - Nesta quinta 24, às 17h, na Quadra dos Bancários, os bancários realizam nova assembleia para decidir os rumos do movimento. Na sexta 25, os trabalhadores fazem passeata na Avenida Paulista, saindo da Praça Osvaldo Cruz (próximo ao metrô Paraíso) a partir das 15h.

Comando de Greve - Dirigentes do Sindicato, da Fetec-CUT/SP, Contraf-CUT, cipeiros, delegados sindicais da Caixa Federal e do Banco do Brasil estão convocados para a reunião do Comando de Greve que será realizada às 16h30 no Auditório Verde, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, metrô Sé).

* Atualizado às 20h56


Redação - 23/09/2009b

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Minha casa Minha Vida -Todos os municipios


Governo estende programa Minha Casa, Minha Vida para todos os municípios

Kelly Oliveira e Daniel Lima
Repórteres da Agência Brasil



Brasília - O programa Minha Casa, Minha Vida foi estendido para todos os municípios. Anteriormente, só podiam participar municípios com mais de 100 mil habitantes. A informação é do Ministério das Cidades. A Caixa, que ontem começou as operações do programa, deve divulgar até a próxima semana quantos municípios já aderiram ao Minha Casa, Minha Vida, cuja meta é a construção de 1 milhão de moradias.

Segundo a Caixa, o cadastramento para pessoas físicas com renda mensal de até três salários mínimos será feito pelos estados e municípios e as datas e os locais serão divulgados regionalmente. Com isso, quem tem renda dentro dessa faixa ainda precisa esperar que a adesão dos municípios. Caso a procura pelas famílias de baixa renda (de zero a três salários mínimos) supere a oferta de casas, haverá sorteio, informou a Caixa.

No caso de famílias com renda superior a três salários mínimos não ocorrerá alteração em relação às condições atuais. Os proponentes devem procurar diretamente as construtoras. A Caixa disponibiliza ainda espaço especial nas agências de todo o país para contratação e equipe treinada para prestar informações sobre o programa. O banco orienta os interessados a procurar lançamentos de imóveis novos diretamente nas construtoras.

Na noite de ontem (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou decretos, em edição extra do Diário Oficial, para regulamentar o plano. O decreto prevê também o financiamento de moradias para agricultores rurais.

O valor total estimado para a implantação do programa chega a R$ 60 bilhões. Do total, R$ 34 bilhões são subsidiados, com R$ 20,5 bilhões da União e R$ 7,5 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O Minha Casa, Minha Vida compreende os programas Nacional de Habitação Urbana (PNHU) e de Habitação Rural (PNHR). De acordo com o decreto, a União fica autorizada a transferir recursos para o Fundo de Arrendamento Residencial e para o Fundo de Desenvolvimento Social.

O decreto autoriza também a participação da União no Fundo Garantidor de Habitação Popular. A União poderá ainda conceder subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo decreto, os recursos do PNHU e do PNHR serão distribuídos entre os municípios, de acordo com a estimativa do déficit habitacional, considerando os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 e suas atualizações.